5 dicas do que não fazer em uma trilha - saiba como realizar suas aventuras em segurança
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5 dicas do que não fazer em uma trilha – saiba como realizar suas aventuras em segurança

Ao fazer uma trilha ou acampar, o turista deve ter a consciência de que ele está saindo de sua zona de conforto, e por isso, saber o que não fazer é essencial para curtir a trilha com segurança.

Praticar esportes radicais, trilhas, acampar: são atividades que para quem curte uma aventura são indispensáveis na hora de escolher o destino das férias. Mas, além do segmento em comum (ecoturismo e turismo de aventura), essas atividades demandam a mesma preocupação quando o assunto é a segurança.

Ao fazer uma trilha ou acampar, o turista deve ter a consciência de que ele está entrando em um ambiente completamente diferente do dele, com outros habitantes que podem ser hostis ou não.  Na mata, todo cuidado é pouco – o perigo pode estar em todos os lados.

Em uma listagem rápida de perigos superficiais podemos citar são: se perder, cair em ribanceiras, ser atacado por animais selvagens ou peçonhentos, ser picado por aranhas, formigas ou outros insetos venenosos, enfim, são inúmeros os ricos que podem ser evitados com prudência. Na mata, a técnica apenas não basta – é preciso ter experiência no local, e saber exatamente qual o ambiente que se está lidando.

Pensando nisso, hoje o artigo será sobre as 5 coisas que nunca devem ser feitas ao se aventurar na mata, para te auxiliar a ter segurança sem perder seu espírito aventureiro!

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  1. Nunca se arrisque em uma trilha nova sem um monitor ambiental, principalmente em áreas de proteção ambiental. O monitor ambiental:
    é um profissional que, além de ser especializado em técnicas de sobrevivência na mata e primeiros socorros, geralmente é também um morador local. Ou seja, dificilmente você se perderá se estiver acompanhado de um monitor, já sozinho… O monitor é conhecedor também do bioma local, e saberá quais espécies perigosas habitam na região em que estão, evitando acidentes que envolvam animais venenosos, e sabendo como reagir caso ocorram.

Além disso, em áreas de proteção ambiental, é uma exigência legal que você seja acompanhado por profissionais da área (agência e monitor), fique atento se o seu destino é uma área de proteção ambiental – o Mosaico de Unidades de Conservação Juréia Itatins, por exemplo, possui locais protegidos e outros de uso sustentável. Vale a pena consultar um profissional antes de se arriscar.

 

  1. Nunca entre em uma trilha de qualquer jeito – existem acessórios e vestimentas ideais para se aventurar na mata, que fazem toda diferença.
    Parece besteira, mas sim, existe um look apropriado para cada ocasião. Na mata, não é diferente: de preferencia a roupas leves, que permitam que o suor escorra e evapore (como tecidos feitos de poliamida e poliéster, evitando algodão), e que te deem mobilidade. Não é aconselhável o uso de bermudas – por causa dos insetos – utilize calças cumpridas e blusas de mangas longas, principalmente se estiver um mata fechada. Os calçados devem ter a sola de borracha, para aumentar a aderência ao solo. O cabelo deve estar preso e deve-se evitar ao máximo o uso de acessórios.

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  1. Não entre em uma trilha sem equipamentos.
    É essencial trazer em sua mochila alguns itens que, em um momento de emergência serão indispensáveis. Segue uma listinha para você não esquecer nada na hora de se aventurar:
  • Bússola – determinante para localização, e necessária caso você se perca;
  • Cantil – hidratação é fundamental quando se trata de esforço físico;
  • Alimentos – algumas frutas e alimentos leves sempre são bem vindos para manter a energia durante a trilha;
  • Canivete – para defesa, ou alguma outra emergência;
  • Kit de primeiros socorros (luva, band-aid, esparadrapo, etc)
  • Protetor solar;
  • Saco de lixo – manter a trilha como estava antes também é de suma importância.
  • Algum documento de identificação – mesmo em meio a mata, é muito importante portar sua documentação, caso você se perca.
  • Leve uma lanterna – por mais que a trilha se inicie pela manhã, é bom ter sempre uma lanterna por precaução.

 

  1. Nunca entre em uma trilha que você não conhece o percurso e/ou o nível de dificuldade.
    Se perder na mata não é um caso tão raro de se acontecer, pois a localização na mata é realmente complexa por causa das paisagens muito semelhantes. Ter a bussola em mãos e principalmente, estar acompanhado de um monitor são medidas importantes. Para se prevenir, é preciso conhecer o mapa do local, e saber qual o nível de dificuldade dessa trilha. Os níveis são classificados de acordo com as inclinações, subidas, as condições do terreno, o risco de acidente, entre outros critérios que devem ser sumariamente respeitados – se você não possui experiência ou condições físicas para uma trilha de nível difícil, não faça.

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  1. Não se esqueça de avisar seus parentes.
    Depois de todos os riscos apontados, torna-se claro o porquê da importância de se avisar os parentes: em caso de desaparecimento, seja por se perder, ou por causa algum acidente, sua falta logo será sentida, e nesses casos, a agilidade nas buscas e atendimento é essencial. Caso seus familiares não saibam, a será muito maior a espera para um resgate.

Depois dessas dicas, o que resta é aproveitar o passeio – lembre-se sempre do respeito com a natureza, e dos perigos que ela esconde. Ser prudente é fundamental para garantir um passeio seguro e divertido.

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