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DESERTIFICAÇÃO – NOSSO PLANETA PEDE SOCORRO

Entenda sobre o fenômeno da desertificação, e como sua intensificação está afetando não somente nossas florestas, mas também o nosso cotidiano.

A degradação do meio ambiente vem acontecendo de várias formas desde que o avanço das cidades e da tecnologia começou. A desertificação é um dos fenômenos causados por esse avanço, e vem se tornando cada vez mais grave. Basicamente, ela ocorre devido ao mau uso do solo, seja através do uso excessivo de agrotóxico, a falta de controle do uso  durante o plantio, o desmatamento, secas e a exploração desenfreada de ecossistemas frágeis.  Tudo isso desencadeia um processo que é caracterizado pela morte do solo, tornando-o inutilizável e arenoso, devido a perca de nutrientes.

É importante destacar que a desertificação é um fenômeno previsível, já que ocorre apenas em ambientes que possuem clima árido, semiárido ou subúmido, e o processo de evaporação é superior ao de precipitação. Ou seja, é evitável.

As consequências são graves tanto para o homem, quanto para a natureza: além da infertilidade do solo, a desertificação causa mudanças drásticas no clima, aumentando a temperatura do local e diminuído a incidência de chuvas. Tais consequências agravam fatores como a miséria e a falta d’água, em regiões de população mais carente. Além disso, essa formação de deserto acaba com a fauna e flora local, aumentando também o processo de extinção de algumas espécies. No Brasil, além da região do sertão nordestino, áreas do Tocantins, Mato Grosso e Minas Gerais estão sofrendo com a desertificação. Segundo dados da ONU, cerca de 30% do planeta já passou por esse processo, e estima-se que nesse ritmo, 25% da população sofrerá com a desertificação.

Em vista da gravidade do assunto, em 2010 a ONU declarou esta como a “década das Nações Unidas para os desertos na luta contra a Desertificação” dia 17-06, como o dia Mundial contra a desertificação. A ocorrência é tão séria que pesquisas apontam que 140 milhões de pessoas ao redor do mundo já tiveram que mudar de região, devido a desertificação.

O combate é mais simples do que se pensa: respeitar o ciclo do solo, o tempo que ele demora a se regenerar de um plantio, por exemplo, é uma atitude simples (e essencial) para evitar o avanço desse fenômeno. Combater o desmatamento, evitar o uso de agrotóxicos agressivos e investir no estudo do solo que será utilizado para grandes lavouras ou para pecuária também são meios de se evitar que a desertificação se alastre. Os estudos no caso, devem ser feitos de forma preventiva, de modo a conhecer qual o ciclo daquele solo – quanto tempo ele demora para se regenerar, quais são os seres vivos que habitam e depende daquela área – e assim, ter um desenvolvimento sustentável.

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